Companhias petrolíferas, indústria
bélica, EUA, Israel, Turquia e monarquias árabes patrocinam esse genocídio
Há alguns dias, uma foto
me abalou profundamente. Essa imagem assustadora foi difundida pelos próprios assassinos, de um grupo chamado Estado Islâmico do Iraque e do Levante. O genocídio de árabes, praticados por árabes no
contexto de uma guerra pelo petróleo patrocinada por interesses não árabes e
envolvendo diretamente os Estados Unidos, Israel, Turquia, as companhias petrolíferas e a indústria
bélica, que tem no Oriente Médio sua maior e mais rentável freguesia. Neste momento, aliás, Obama está pedindo mais 500 milhões de dólares ao Congresso para armar os terroristas que levaram à guerra civil na Síria desde 2011.
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Civis sírios vítimas dos mercenários ditos jihadistas |
Fico
pensando onde está a ONU, as badaladas entidades dos direitos humanos e a
própria Liga Árabe, infelizmente hoje controlada pelas monarquias ditatoriais,
ligadas diretamente aos interesses norte-americanos.
Conheci
o povo sírio em tempos de paz e enorme progresso em 2002, quando estive também
na Palestina e no norte de Israel, que é formado por populações árabes. Jamais
podia imaginar que me depararia com uma guerra fratricida sob o manto de
divergências religiosas, mas, de fato, envolvendo altos interesses econômicos.
Voltarei
a escrever a respeito, mas por hoje gostaria apenas de sugerir a leitura do
artigo de Thierry Meyssan, publicado no site Oriente Mídia:
"Enquanto os média ocidentais apresentam o Emirado islâmico no Iraque e no Levante como um grupo de jihadistas recitando o Corão, este iniciou a guerra do petróleo no Iraque. Com a ajuda de Israel, o EIIL cortou o aprovisionamento da Síria e garantiu o roubo do petróleo de Kirkuk pelo governo local do Curdistão. A venda será assegurada pela Aramco, que camuflará este desvio aumentando a produção "saudita".
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